sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Porque devem os pais pôr os filhos a chorar? - Life&Style

Segundo Gordon Neufeld a ideia de fazer tudo para que os filhos sejam felizes, evitando que chorem, está ultrapassada. A teoria de disciplinar sem que a criança chore está desactualizada, diz Gordon Neufeld, psicólogo clínico canadiano que esteve em Portugal no final da semana. “As crianças precisam da tristeza, da tragédia para crescerem. Precisam de ter as suas lágrimas”, defende. Nos primeiros meses e anos de vida, o “não” dito pelos pais ajuda a disciplinar, em vez de estragar a criança. “Estamos a perder isso na nossa sociedade, não admira que as crianças estejam estragadas com mimos. Afinal, elas são sempre as vencedoras”, continua o investigador que esteve em Lisboa a convite da empresa BeFamily, do Fórum Europeu das Mulheres, da Associação Portuguesa de Famílias Numerosas e da Associação Portuguesa de Imprensa. Na conferência sob o lema “Vínculos Fortes, Filhos Felizes”, Neufeld defende que só se atinge o bem-estar através da educação e que esta deve estar a cargo das famílias e não do Estado. E para garantir o bem-estar de qualquer ser humano ou sociedade é necessário preencher seis necessidades. A primeira é o “aprender a crescer” e para isso há que chorar, é preciso que a criança seja confrontada, que viva conflitos, de maneira a amadurecer, a tornar-se resiliente, a saber viver em sociedade. A segunda necessidade é a de a criança criar vínculos profundos com os adultos, estabelecer relações fortes. Como é que se faz? “Ganhando o coração dos filhos. É preciso amarmos e eles amarem-nos. Temos de ter o seu coração, mas perdemos essa noção”, lamenta o especialista que conta que, quando lhe entram na consulta pais preocupados com o comportamento violento dos filhos, a primeira pergunta que faz é: “Tem o coração do seu filho?”, uma questão que poucos compreendem, confidencia. E dá um exemplo: Qual é a principal preocupação dos pais quanto à escola? Não é saber qual a formação do professor ou se este é competente. O que os pais querem saber é se a criança gosta do docente e vice-versa. “E esta relação permite prever o sucesso académico da criança”, sublinha Neufeld, reforçando a importância de “estabelecer ligações”. E esta ligação deve ser contínua – a terceira necessidade –, de maneira a evitar problemas. Neufeld recorda que o maior medo das crianças é o da separação. Quando estão longe dos pais, as crianças começam a ficar ansiosas e esse sentimento pode crescer com elas, daí a permanente procura de contacto, por exemplo, entre os adolescentes com as mensagens enviadas por telemóvel ou nas redes sociais, muitas vezes, ligando-se a pessoas que nem conhecem, alerta o especialista. O canadiano recomenda que os pais estabeleçam pontes com os seus filhos. Quando a hora da separação se aproxima, há que assegurar que o reencontro vai acontecer. Antes de sair da escola, dizer “até logo”; à hora de deitar, prometer “vou sonhar contigo”. Mas a separação não é só física, há palavras que separam como “tu és a minha morte” ou “tu és a minha vergonha”. Mesmo quando há problemas graves para resolver, a frase “não te preocupes, serei sempre teu pai” ajuda a lembrar que a relação entre pai e filho é mais importante do que o problema. Hold on to your kids é o nome do livro que escreveu e onde defende esta teoria. A importância de brincar A quarta necessidade a ter em conta para garantir o bem-estar dos filhos é a necessidade de descansar. Cabe aos adultos providenciar o descanso e este passa por os pais serem pessoas seguras e que assegurem a relação com os filhos. As crianças precisam que os pais assumam a responsabilidade da relação, que mantenham e alimentem a relação, de modo a que elas possam descansar e, nesse período, desenvolver outras competências. Uma criança que está ansiosa pela atenção dos pais não está atenta na escola, por exemplo. Brincar é a quinta necessidade a suprir. Não há mamífero que não brinque e é nesse contexto que se desenvolve, aponta Neufeld. E brincar não é estar à frente de uma consola ou de um computador; é “movimentar-se livremente num espaço limitado”, não é algo que se aprenda ou que se ensine. E, neste ponto, Neufeld critica o facto de as crianças irem cada vez mais cedo para a escola, o que não promove o desenvolvimento da brincadeira. “Os ecrãs estão a sufocar a brincadeira e as crianças não têm tempo suficiente para brincarem”, nota o psicólogo clínico que, nas últimas semanas, fez um périplo por vários países europeus, tendo sido ouvido no Parlamento Europeu, em Bruxelas sobre “qualidade na infância”. Por fim, a sexta necessidade é a de ter capacidade de sentir as emoções, de ter um “coração sensível”. “Estamos tão focados em questões de comportamento, de aprendizagem, de educação; em definir o que são traumas; que nos esquecemos do que são os sentimentos. As crianças estão a perder os sentimentos quando dizem ‘não quero saber’, ‘isso não me interessa’, estão a perder os seus corações sensíveis”, diz Neufeld. Em resumo, é necessário que os pais criem uma forte relação emocional com os filhos, de maneira a que estes sejam saudáveis. Os pais são os primeiros e são insubstituíveis na educação dos filhos e são eles que devem ser responsáveis pelo seu desenvolvimento integral e felicidade. Se assim for, estarão também a contribuir para o bem-estar da sociedade.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Estudo: os mestiços são mais atraentes

 

Explicação é genética e remonta às teorias de Charles Darwin

 15-04-2010  20: 51

Eleição Miss Mundo 2008 
 
Um estudo feito na Universidade de Cardiff, País de Gales, com uma amostra aleatória de 1205 pessoas brancas, negras e mestiças, conclui que as caras dos mestiços são as mais atraentes.

O estudo foi apresentado esta quinta-feira numa conferência da Sociedade Britânica de Psicologia, em Londres, por Michael Lewis, da Universidade de Psicologia de Cardiff, segundo a agência Lusa.

O investigador lembrou à imprensa britânica que investigações anteriores, mas numa escala menor, indicavam a mesma conclusão, e que este estudo foi uma tentativa de fazer um teste mais alargado.

O estudo demonstrou que 55 por cento de faces mestiças foram avaliadas como as mais atraentes.

Segundo a agência Lusa, o inquérito revelou também que quando se avalia a frase «extremamente atraentes» a «vitória» coube claramente a este grupo.

O autor do estudo defendeu também que esta parte da população tem um sucesso desproporcional ao seu número, no que toca a profissões.

Além disso, apontou ainda uma explicação que remonta às teorias de Charles Darwin, desenvolvidas no século XIX: «o cruzamento de várias bases genéticas originam naturalmente pessoas «em forma» a nível genético e que tendem a ser mais atraentes».

Lewis acrescentou por fim que os humanos estão «programados» para uma média quando avaliam a beleza, o que pode significar que os mestiços se destacam entre a multidão de etnias.

quinta-feira, 25 de março de 2010

agência financeira - Hospitais tratam viciados no Facebook

mariavladimiro recomenda-lhe o seguinte artigo:
Hospitais tratam viciados no Facebook
[http://www.agenciafinanceira.iol.pt/media-e-tecnologia/facebook-redes-sociais-internet-tecnologia/1150067-2974.html]

Cuidado com excessos!

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

IOL Diário - Imagem íntima na Internet fica para sempre

maria vladimiro recomenda-lhe o seguinte artigo:
http://diario.iol.pt/noticia.html?id=1138046&div_id=4069

Leiam COM ATENÇÃO!