terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Exploração Infantil

Uma em cada seis crianças obrigada a trabalhar

2007/12/10 | 19:03

Dados são do relatório da Unicef divulgado esta segunda-feira

Uma em cada seis crianças no mundo entre os cinco e os 14 anos é obrigada a trabalhar, segundo um relatório da Unicef divulgado esta segunda-feira, véspera da 2ª sessão especial sobre crianças da Assembleia-Geral das Nações Unidas, noticia a Lusa.

De acordo com o documento intitulado «Progress for Children», o trabalho infantil atinge 158 milhões de crianças em todo o mundo, com especial incidência na África Subsariana.

As crianças de zonas rurais são mais afectadas por esta problemática. Segundo o relatório, em Portugal o fenómeno atinge menos de dez por cento das crianças.

Nome e nacionalidade são direitos humanos

A Unicef defende que um nome e uma nacionalidade são dois direitos humanos que não devem ser vedados às crianças.

Crianças cujo nascimento não é registado não podem reclamar protecção de forma igual, pelo que o certificado de nascimento é crucial na implementação de políticas nacionais e de legislação sobre trabalho infantil.

Na sexta-feira, em Lisboa, o responsável pelo relatório da ONU sobre Violência contra Crianças lamentou que no século XXI muitas crianças «nem sequer tenham certificados de nascimento».

Por outro lado, adianta o documento da Unicef, em 29 países, 86 por cento das crianças entre os 2 e os 14 anos são vítimas de violência na família.

O relatório da Unicef agora divulgado fala ainda da mutilação genital, estimando que afecta 70 milhões de raparigas e mulheres entre os 15 e os 49 anos em 27 países africanos e do médio oriente.

 

terça-feira, 27 de novembro de 2007

Normal?!...

Canibal alemão diz que é um homem normal

O canibal alemão, Armin Meiwes, condenado a prisão perpétua por matar e comer um homem, deu a sua primeira entrevista para a televisão. Ao canal RTL, Meiwes descreveu o sabor da carne e disse ainda ser uma pessoa normal, noticia o site da G1.

O crime chocou o mundo já que a vítima terá implorado para ser devorada. Armin Meiwes explica que a carne tinha sabor de carne de porco, e como preparou uma requintada refeição: bife com molho de pimentão verde, croquetes e couve de Bruxelas.

Na entrevista, que foi exibida esta segunda-feira à noite, Meiwes, de 46 anos, apareceu calmo e saudável enquanto falava sobre o desejo de décadas de consumir outro homem.

O caso foi descoberto em Dezembro de 2002, e os pormenores sórdidos foram manchete em todo o mundo. Meiwes filmou-se a si próprio a matar, a tirar as vísceras e a cortar em pedaços o cadáver do engenheiro informático, Bernd Brandes, de 42 anos. Segundo os relatos da época, os dois homens conheceram-se na internet através de mensagens intituladas: «procura-se homem para massacre».

«Sim, as pessoas que não conseguem ver este mundo acham monstruoso. Mas eu sou um ser humano normal», ele disse ao entrevistador, Gunter Stampf, que escreveu o livro «Entrevista com um Canibal», que tem como base 30 encontros com Meiwes na prisão. As entrevistas foram aprovadas pelo tribunal de Frankfurt que o condenou.

Durante os dois julgamentos, em 2004 e 2006, Meiwes disse que sempre sonhou em ter um irmão mais novo - «alguém para fazer parte de mim» - e ficou fascinado pelo canibalismo como meio de satisfazer esta obsessão. Os desejos foram alimentados pela internet, onde fez contatos com mais ou menos 400 homens interessados em canibalismo.

Encontrou o par ideal em Brandes, que tinha obsessão por ser comido. «A primeira mordida foi com certeza única, indefinível, já que eu tinha sonhado com isto durante trinta anos» disse. «A carne tem sabor de porco, um pouco mais amarga e mais forte. Tem um gosto muito bom», afirmou.

Meiwes cumpre pena em Kassel, na região central da Alemanha, e pode candidatar-se à liberdade condicional depois de cumprir 15 anos obrigatórios na prisão. Um exame psiquiátrico feito antes do julgamento concluiu que ele não é louco, mas tem uma «alma muito perturbada». «Eu quero ter apoio psicológico, sei que preciso, e espero que isto aconteça em algum momento», disse Meiwes.


PortugalDiário 2007/10/17 19:27

domingo, 25 de novembro de 2007

Comentem esta notícia tendo em conta os conhecimentos adquiridos em PSI A:

Pesquisa concluiu que desempenho intelectual masculino é afectado perante mulheres com cabelo desta cor

O desempenho intelectual dos homens cai quando são expostos a fotografias de mulheres loiras, sugere um estudo publicado na revista especializada Journal of Experimental Social Psychology.

Neste estudo, que foi liderado pelo psicólogo social Thierry Meyer, da Universidade Pariz-X Naterre, os cientistas fizeram testes de conhecimento geral a homens em duas ocasiões, depois de lhes mostrar diferentes fotografias de mulheres.

As experiências mostraram que os homens que viram imagens de loiras obtiveram resultados inferiores.

Os cientistas acreditam que isso significa que os homens estão influênciados pelo estereótipo da «loira burra».

Estereótipo

«Isto prova que as pessoas quando são confrontadas com estereótipos tendem a comportar-se de acordo com eles», disse Meyer. «Neste caso, as loiras têm o poder de fazer com que os homens ajam de forma mais burra, porque eles "imitam", inconscientemente, o estereótipo da loira burra».

Outros estudos anteriores já mostraram que os estereótipos influenciam fortemente o comportamento humano. Algumas pesquisas revelaram que as pessoas têm tendência a falar mais devagar com idosos.

PortugalDiário 2007/11/25 | 18:40

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Pais de afecto vão entregar Esmeralda

O casal com quem vive a menina Esmeralda respeitará a decisão judicial do Tribunal da Relação de Coimbra, que ordenou a entrega da criança ao pai biológico até ao fim do ano, disse hoje a advogada que os representa.
«Os tribunais são um órgão de soberania e as suas decisões devem ser respeitadas e sê-lo-ão», afirmou à Agência Lusa Sara Cabeleira, comentando a aclaração do acórdão divulgada terça-feira.
Sem querer tecer mais comentários ou declarações sobre esta questão, a causídica admitiu desta forma que os seus clientes, Luís Gomes e Adelina Lagarto, irão cumprir a decisão dos juízes desembargadores quanto ao futuro de Esmeralda Porto.
Mesmo que haja um pedido de recurso junto do Supremo Tribunal de Justiça contra a decisão da Relação de Coimbra, o casal está obrigado a cumprir o acórdão de Setembro, pelo que essa acção nunca permitirá o adiamento da entrega da menor ao pai biológico, Baltazar Nunes.

PortugalDiário

terça-feira, 20 de novembro de 2007

COMPORTAMENTO

Reprimir desejo por chocolate teria efeito reverso, diz estudo
23 Outubro 2007

"O pior que se pode fazer a uma pessoa que está de dieta é dizer para não pensar em chocolate. Nós devemos tentar diminuir o consumo do produto oferecendo alternativas, mas não impondo a abstinência", disse James Erskine.

Psicólogos britânicos descobriram que pessoas que reprimem o desejo por chocolate podem acabar comendo ainda mais quando resolvem ceder à vontade. Uma equipa de estudiosos da Universidade de Hertfordshire analisou 130 voluntários, divididos em dois grupos. Liderados pelo psicólogo James Erskine, os pesquisadores pediram aos participantes do primeiro grupo que reprimissem seus pensamentos sobre chocolate e aos do segundo, que os manifestassem em voz alta. Em seguida, os estudiosos distribuíram chocolates por todos os voluntários e perceberam que os que haviam contido o desejo num primeiro momento comeram quase o dobro da quantidade consumida pelos que haviam falado abertamente sobre a sua relação com o alimento. Este comportamento foi observado especialmente entre as mulheres.

Diário dos Açores

AMIGOS


"Escolho meus amigos não pela pele ou outro arquétipo qualquer, mas pela pupila. Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante. A mim não interessam os bons de espírito nem os maus de hábitos. Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo. Deles não quero resposta, quero meu avesso. Que me tragam dúvidas e angústias e agüentem o que há de pior em mim. Para isso, só sendo louco. Quero-os santos, para que não duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças. Escolho meus amigos pela cara lavada e pela alma exposta. Não quero só o ombro ou o colo, quero também sua maior alegria. Amigo que não ri junto não sabe sofrer junto. Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade. Não quero risos previsíveis nem choros piedosos. Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça. Não quero amigos adultos nem chatos. Quero-os metade infância e outra metade velhice. Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto; e velhos, para que nunca tenham pressa. Tenho amigos para saber quem eu sou. Pois os vendo loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que "normalidade" é uma ilusão imbecil e estéril.''

Oscar Wilde

domingo, 18 de novembro de 2007

YOUTUBI!!!

Competências por desenvolver ou questões culturais?

Portugal «está com a morte marcada»

De acordo com o Portugal Diário:

Portugal «está com a morte marcada»


"Cada mulher portuguesa tem, em média, 1,3 bebés, uma taxa de natalidade muito baixa, «sintoma de um sociedade doente» que não apoia os progenitores, defende o médico de saúde pública do Hospital de Faro Mariano Ayala..."

Qual será o nosso "destino" enquanto Povo?

Tolerância

«Tolerância», pela qual se entende o respeito por pessoas com convicções diferentes das nossas, constitui uma palavra-chave no estudo de outras religiões.

Mas não precisa de significar, necessariamente, que as diferenças e contradições desapareçam, ou que seja indiferente aquilo em que se acredita, ou que de todo se acredite nalguma coisa. Uma atitude tolerante é perfeitamente compatível com a crença firme e com a tentativa de converter os outros. Mas é incompatível
com a troça de outros pontos de vista, ou com ameaças e força. A tolerância não limita o direito de recorrer à propaganda doutrinal, mas exige que esta seja conduzida respeitando as opiniões alheias.

Ao longo da história houve muitos exemplos de intolerância e de fanatismo (do latim fanaticus, que significa «possuído por um espírito maligno»). As religiões têm-se combatido umas às outras, e têm-se travado guerras em nome da religião. E as pessoas têm sido perseguidas pelas suas convicções, o que continua a acontecer nos nossos dias.

A intolerância é, amiudadas vezes, consequência de conhecimento insuficiente sobre um assunto. Quem olha para uma religião a partir do exterior, vê apenas as suas manifestações, e não o que estas representam para o indivíduo. (…)

O respeito pelos pontos de vista, pelas opiniões e pela vida religiosa dos outros é um pré-requisito para a coexistência humana. Isso não quer dizer que devamos aceitar tudo como igualmente correcto, mas que todos têm o direito de ser respeitados pelos seus pontos de vista, desde que estes não infrinjam direitos humanos básicos.

J. Gaarder, O Livro das Religiões, Editorial Presença, 2003, págs.15-18

Duas perspectivas para um mesmo tema?!