quarta-feira, 4 de junho de 2008

Menino de 4 anos leva droga para creche

IOL Portugal Diário04-06-2008 - 08:31h

Pais são presos e rede de tráfico desmontada

Um menino de quatro anos surpreendeu a professora ao levar droga - 19 pedras de haxixe - para a creche. Em consequência, os pais foram detidos, sendo assim desvendado um esquema de tráfico de droga na região. O caso aconteceu em Minas Gerais, no Brasil e é noticiado pelo jornal Globo.

O menino terá chegado à escola e mostrado as pedras aos colegas. Questionado pela professora sobre o que se tratava, respondeu que eram pedras de sabão que lhe haviam sido dadas pelo padrasto.

A resposta não convenceu e a direcção da escola chamou a Polícia Militar para investigar, que acabou por prender a mãe e o padrasto do menino em flagrante, com vários tipos de droga em casa. Segundo conta o jornal, até em fraldas descartáveis as autoridades encontraram droga escondida.

CM: Irmãos pedófilos atacam por sms»

Correio Da Manhã 04 Junho 2008 - 02h00

Crimes sexuais: PJ de Lisboa caça violadores de cinco crianças e uma idosa

Pedófilos atacam por SMS

Dois irmãos de 31 e 34 anos, que abusaram sexualmente de duas crianças, de 11 e 12 anos, foram detidos pela Polícia Judiciária. As meninas eram amigas e foram atraídas por SMS de telemóvel. Estes dois predadores foram descobertos na sequência de investigações, levadas a cabo pela PJ em Abril e Maio, na Grande Lisboa, e que conduziram às detenções de outros quatro violadores.

domingo, 11 de maio de 2008

EUA: jovens punidos com choques eléctricos

maria vladimiro recomenda-lhe o seguinte artigo:
http://diario.iol.pt/noticia.html?id=895550&div_id=4071

Obediência ou excesso de zelo?!...

sexta-feira, 9 de maio de 2008

Querer é poder!

sexta-feira, 2 de maio de 2008

sexta-feira, 25 de abril de 2008

A união faz a força!

terça-feira, 11 de março de 2008

Diferenças culturais?!...

Chávez mastiga folha de coca na TV

2008/01/26 | 19:46
Presidente argumentou que «a coca não é cocaína» e é saudável
 

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, mastigou hoje uma folha de coca durante uma transmissão ao vivo pelo canal estatal «Venezuelana de Televisão», argumentando que «a coca não é cocaína» e é saudável, noticia a Lusa.

Chávez falava, em Caracas, durante a VI Cimeira Presidencial da Alternativa Bolivariana para os povos das Américas (ALBA), acompanhado pelos homólogos de Nicarágua, Daniel Ortega, da Bolívia, Evo Morales, e o vice-presidente de Cuba, Carlos Lager Dávila. A cimeira contou ainda com a presença de representantes de Haití, Equador e Uruguai, e as das ilhas Antigua e Barbuda, San Vicent, Granadinas, São Cristóbal e Neves, e Dominica.

«Evo (Morales) trouxeste-me a coca, onde estão as folhas de coca que me trouxeste, porque já me acabara», disse Hugo Chávez que sublinhou que mastiga folhas de coca todos os dias pela manhã. Depois de recusar uma pequena caixinha verde, aparentemente por conter uma marca internacional de coca, Hugo Chávez recebeu, nas palmas das mãos, que lhe fez chegar o seu homólogo boliviano, várias folhas de coca.

«Isto sim é coca, a tradicional. É a folha sagrada dos [indígenas] aymará», disse. A pedido do presidente venezuelano o primeiro mandatário boliviano, Evo Morales, explicou que há anos, após um forte debate, uma investigação de universidade norte-americana concluiu que «a coca é o melhor alimento do mundo (...) tem vitaminas e proteínas».

Evocando estudos científicos frisou ainda que tem propriedades nutritivas e curativas e que «as folhas de coca no seu estado natural não fazem dano à saúde» e com elas se fabricam vários produtos, entre eles um creme dental. Acusou o «império» [norte-americano] de adicionar produtos químicos para transformar a coca em cocaína e chamou a combater com o narcotráfico.

A coca (Erythroxylum coca) é um arbusto de flores minúsculas, frutos vermelhos e cor branco, que atinge até 2,5 metros de altura. As suas folhas de cor verde intenso têm 1 cm de dimensão. É conhecida pelos indígenas latino-americanos que a mastigam para ter força e mitigar a fome, «adormecer» feridas e dores dentais.

Quem poluir vai para o Inferno!

Vaticano dita novos pecados

2008/03/10 | 13:12
Arcebispo faz referência aos diabos da era moderna. Quem poluir vai para o Inferno
 
Não poluirás a Terra. Este é um novo pecado ditado pelo Vaticano porque os tempos modernos assim obrigam. Os fiéis da Igreja Católica foram alertados para este novo mandamento este fim-de-semana, noticia a agência Reuters.

O anúncio deste novo pecado foi feito pelo número dois do Vaticano, arcebispo Gianfranco Girotti, quando se pronunciava sobre os diabos da era moderna.

Judeus vão ao Vaticano

Interrogado pelo jornal LOsservatore Romano sobre quais acreditava serem os novos pecados, o arcebispo disse que a maior zona de perigo era a bioética.

«Na bioética existem áreas que temos de denunciar por tratar-se de violações dos direitos fundamentais da natureza humana através da experimentação e da manipulação genética cujos resultados são difíceis de prever e controlar», disse.

O Vaticano opõe-se à investigação de células estaminais que envolvam a destruição de embriões e fez avisos contra a clonagem humana.

Álcool e droga facilitam agressão sexual

2008/03/08 | 14:00

Aumentou número de casos em que estupefacientes foram usados para facilitar abusos
 
Uma em cada cinco mulheres de países europeus sofreu uma agressão sexual durante a vida, tendo aumentado o número de casos em que a droga ou o álcool foram usados para facilitar os abusos, revelam estudos europeus, escreve a Lusa.

Estes dados do Observatório Europeu de Drogas e Toxicodependência (OEDT) foram divulgados este sábado por ocasião do Dia Internacional da Mulher e baseiam-se em inquéritos realizados em seis Estados-membros da EU, indicando que «cerca de vinte por cento das mulheres desses países são alvo de algum tipo de agressão sexual durante a vida adulta».

A agência europeia de informação sobre a droga, sedeada em Lisboa desde 1993, sublinha que os casos em que os agressores sexuais utilizam drogas e álcool para imobilizar as vítimas aumentaram nos últimos dez anos na Europa.

«O álcool continua a ser o sedativo do sistema nervoso central mais comum associado ao oportunismo sexual e às agressões na Europa, seguido por uma série de drogas sujeitas a prescrição médica como os benzodiazepinas (BZN, também designadas por tranquilizantes e ansiolíticos)», refere o OEDT.

De acordo com o mesmo organismo, estas agressões sexuais são mais facilmente perpetradas contra mulheres cujo uso de droga, álcool ou problemas de saúde mental as torna mais vulneráveis.

O Observatório sublinha que notícias na comunicação social sobre casos de violação num encontro («date rape») e de colocação de drogas na bebida («drink spiking») têm dado «uma atenção desproporcionada» ao uso de GHB (conhecida como a droga das violações) ou de Benzodiazepinas como o Rohypnol para incapacitar as vítimas, apesar de o álcool ser a substância utilizada com mais frequência.

Estudos forenses citados pelo OEDT demonstram que apenas uma pequena parte das agressões sexuais reportadas envolvem a utilização dissimulada de GHB. Contudo, o curto período em que esta substância pode ser identificada no organismo (seis a oito horas no sangue e dez a 18 na urina) podem tornar impossível a sua detecção caso o abuso não seja relatado a tempo.

Preocupada com esta questão, a agência europeia apela aos Estados-membros para uma melhor monitorização do fenómeno, que representaria «um primeiro passo essencial para a resolução do problema».

sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Roupa é o principal motivo de chacota na escola

2008/02/29 | 00:01
Seguem-se a aparência física, o peso, a cor da pele e o sotaque
Um em cada dois alunos portugueses (51 por cento) diz que os colegas de escola são gozados pela roupa que usam e 36 por cento por diferenças na aparência física, como o peso, segundo um estudo do Bristish Council.

O estudo sobre a forma como os alunos vêem a escola, que é apresentado sexta-feira no Parlamento Europeu, em Bruxelas, indica ainda que a cor da pele e a diferença de sotaque são motivo de gozo para 31 por cento dos inquiridos em Portugal, a par com a deficiência.

Na média dos sete países da europeus onde se fez o estudo - Alemanha, Bélgica, Espanha, Holanda, Itália, Portugal e Reino Unido - as diferenças físicas são o principal factor de humilhação (39 por cento), seguindo-se as deficiências (34), sendo que a cor da pele e a indumentária surgem em terceiro lugar, com 30 por cento.

A raça surge em Portugal como motivo de gozo para 28 por cento dos inquiridos, pouco acima da média (27 por cento). Questionados sobre se foram gozados, no último trimestre, por alguma das razões indicadas no questionário, 12 por cento dos estudantes portugueses entre os 13 e os 16 anos responderam afirmativamente, abaixo da média de 15 por cento dos sete países.

O Reino Unido é o país que apresenta a taxa mais elevada (19 por cento) de respostas afirmativas.

A existência de um problema de comportamentos intimidatórios («bullying») na escola é reconhecida por 35 por cento dos estudantes portugueses, exactamente a mesma percentagem dos que respondem negativamente. A média nos sete países é de, respectivamente, 32 e 28 por cento.

Por outro lado, apenas 3 por cento admite ter sido alvo de «bullying» nos últimos três meses, um valor aquém da média de 9 por cento.

A maioria dos jovens portugueses (35 por cento) respondeu ainda se sente feliz na escola, contra 4 por cento que se dizem infelizes e 29 por cento que respondem nem uma coisa nem outra.

Em relação à integração de estudantes com diferentes origens, a maioria dos portugueses (47 por cento contra 38 por cento de média) gostaria que houvesse tempo nas aulas para falar das diferentes culturas.

Por outro lado, 76 por cento dizem que na escola que frequentam são feitos esforços de integração de todos os estudantes, independentemente da sua origem, sendo a média dos sete países de 80 por cento.

O British Council é o organismo internacional de relações culturais do Reino Unido. Fundado em 1934, conta actualmente com delegações em 220 cidades de 110 países em todo o mundo.

domingo, 24 de fevereiro de 2008

Portugal: Uma em cada 5 crianças em risco de pobreza

Relatório da Comissão Europeia

2008/02/24 18:28 / Lusa/MF

Somos um dos países com mais elevado nível
Portugal é um dos oito países da União Europeia (UE) onde se registam os níveis mais elevados de pobreza nas crianças, nomeadamente nas que vivem com adultos empregados, segundo um relatório da Comissão Europeia, a que a «Lusa» teve acesso.

Segundo o relatório conjunto sobre a protecção social e inclusão social, que é apresentado na segunda-feira e deverá ser adoptado no dia 29 pelo Conselho de Ministros do Emprego e Segurança Social, em Portugal há mais de 20 por cento de crianças (uma em cada cinco) expostas ao risco de pobreza.

O risco abrange tanto crianças que vivem com adultos desempregados como as que vivem em lares onde não há desemprego.

Neste caso, Portugal está em penúltimo lugar e é apenas ultrapassado pela Polónia - ambos com mais de 20% de risco de exposição à pobreza - de uma tabela liderada pela Finlândia e Suécia, com 7% de risco.

terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Pode justificar-se este comportamento?!

Sintra: o «filme» de um homicídio (vídeo)

2008/01/28 | 22:05João Carneiro da Silva

Assassinados à queima-roupa perto da estação de comboios de Rio de Mouro: ajuste de contas, crime passional? Suspeito de 18 anos foi detido e assumiu os disparos. Taxista recusou auxílio a vítimas, de 19 e 17 anos, baleadas no peito e na cabeça

Dois jovens assassinados

 Multimédia:

Dois jovens morreram este domingo à noite junto à estação de comboios de Rio de Mouro, concelho de Sintra, após um tiroteio resultante de um ajuste de contas entre grupos rivais. O crime aconteceu por volta das 21h30.

Segundo o PortugalDiário conseguiu apurar no local, as vítimas são ambas do sexo masculino e têm 17 e 19 anos de idade.

Fonte policial revelou que o único suspeito do duplo homicídio tem 18 anos e já se encontra detido. O indivíduo foi interrogado nas instalações da Polícia Judiciária, onde terá confessado o crime. Será presente amanhã ao Tribunal de Sintra para primeiro interrogatório.

 

 

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Terá sido o castigo merecido?!

D. Corunha: agressão a colega dá seis meses de prisão

[ 2008/01/23 | 13:01 ] Redacção Mais:

Gustavo Munúa, guarda-redes do Deportivo da Corunha, foi condenado a seis meses de prisão, pela agressão ao colega de equipa e de posto, Dudu Aouate.

O uruguaio não vai cumprir a pena porque não antecedentes e também porque o juiz teve em conta o contexto em que se verificou a agressão, pelo que Munúa vai ter de pagar 3600 euros em compensação.

Aouate não apresentou qualquer queixa, mas isso não impediu que a polícia tivesse aparecido no Estádio Riazor, a solicitar os relatórios médicos do guarda-redes israelita, que foi suturado com oito pontos junto ao olho esquerdo. Os dois intervenientes foram ainda convocados para comparecer junto do tribunal, que agora se pronunciou.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Enviado sozinho para a Sibéria

Jovem deliquente teve construir um abrigo e cortar árvores para se aquecer de um Inverno que chega aos 55 graus negativos

As autoridades alemãs enviaram um jovem deliquente de 16 anos à Sibéria para que ele «aprenda a viver», informou nesta quinta-feira a imprensa local.

O adolescente, culpado por vários actos de violência, foi internado anteriormente, e sem sucesso, num reformatório e num hospital psiquiátrico.

Os serviços sociais do estado federal de Hesse enviaram-no então, por nove meses, para Sedelnikovo, uma remota localidade da Sibéria, numa zona «muito pobre e desprovida de produtos de consumo», onde o jovem tem que construir com seus próprios meios um abrigo e cortar árvores para fazer fogo e proteger-se do Inverno que chega aos 55 graus abaixo de zero.

«Não se trata de uma punição, e sim de uma experiência educacional», explicou Stefan Becker, dos serviços sociais de Giessen, em Hesse.

Segundo a imprensa, o custo da «reeducação» do adolescente, que foi supervisionada pelas autoridades alemãs, foi de 150 euros por dia, ou seja, um terço do que custaria mantê-lo num estabelecimento especializado na Alemanha.

Em 2006, quase 600 deliquentes juvenis alemães foram enviados para o estrangeiro - dentro e fora da União Europeia - para serem submetidos à experiência de reeducação. Os métodos são, contudo, alvo de polémica na Alemanha.

2008/01/17 | 22:15 Portugal Diário

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Bebés são capazes de julgar

Bebés são capazes de julgar

2007/12/02 | 23:09

Testes demonstram que bebés sabem distinguir entre bons e maus

 

Cientistas dos Estados Unidos descobriram que bebés a partir dos seis meses de idade já demonstram ter inteligência social, noticia a BBC. A esta idade as crianças já são capazes de analisar as intenções de outras pessoas e de analisar quem é um potencial amigo ou inimigo.

A equipa da Universidade de Yale realizou um estudo envolvendo 12 bebés de seis meses e 16 com dez meses. As crianças foram submetidas a testes em que fizeram com que assistissem a uma animação com três personagens diferentes.

No desenho, um dos personagens tenta subir o que parece ser uma colina. Um segundo ajuda esse personagem, empurrando-o para cima da colina, e um terceiro atrapalha-o, empurrando-o para fora.

Depois de os bebés assistirem à animação várias vezes, os cientistas mostraram dois bonecos de madeira, um parecido com o personagem que ajuda o outro a subir e outro parecido com o que atrapalha.

O resultado foi que todos os bebés de seis meses e 14 dos bebés de dez meses escolheram o boneco do personagem que ajuda, o «bom».

«As nossas descobertas indicam que os humanos realizam avaliações sociais num estágio muito anterior de desenvolvimento do que se pensava, e sustentam a tese de que a capacidade de avaliar indivíduos com base nas interacções sociais é universal», dizem os cientistas num artigo publicado na revista Nature.

 

quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

Professores: stress e exposição ao risco

Professores: stress e exposição ao risco

2007/11/11 | 11:51

Indisciplina dos alunos, que tem aumentado, é a principal causa

Os professores são dos profissionais com maiores índices de stress e de exposição ao risco, muito devido à indisciplina dos alunos, que tem aumentado bastante nos últimos anos, disse à Lusa um especialista neste fenómeno.

Segundo João Amado, professor da Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade de Coimbra e autor de várias obras sobre indisciplina, «a escola reflecte o que se passa na sociedade, que também tem estado mais violenta».

«A indisciplina agravou-se progressivamente. Passou-se de uma infracção simples das regras para um comportamento mais violento e conflituoso», explicou.

Francisco Meireles, professor de Educação Visual e Tecnológica, não tem dúvidas disso. Depois de 14 anos afastado do ensino a trabalhar nos serviços centrais do Ministério da Educação, o docente regressou à escola no passado ano lectivo e garante que «a surpresa não está a ser nada, nada agradável».

«A degradação instalou-se a passos largos. Os insultos generalizaram-se, há agressões e conflitos quase todas as semanas», contou à Lusa o professor, de 53 anos, que lecciona na escola básica do 2º e 3º ciclos António da Costa, em Almada.

«Os professores são, actualmente, dos profissionais com maiores índices de stress e de exposição ao risco, sobretudo os do sector público», afirmou à Lusa o investigador João Amado, considerando que os docentes têm pouca preparação a nível pedagógico e de resolução de conflitos, havendo uma enorme falta de outros técnicos como psicólogos, mediadores e assistentes sociais que complementem o seu trabalho.

O autor de obras como «Indisciplina e Violência na Escola - Compreender para Prevenir» aponta ainda como motivo do aumento do fenómeno «o facilitismo por parte de muitos pais, que se demitiram totalmente da sua função educativa».

Esta ideia não é, no entanto, aceite por Albino Almeida, presidente da Confederação Nacional das Associações de Pais (Confap), que garante que «a globalidade das famílias assume as suas responsabilidades ao nível da educação dos filhos».

Ao invés, o responsável da Confap aponta o dedo aos docentes, alegando que muitos se demitem de exercer a sua autoridade junto dos alunos e que agem com grande condescendência relativamente a situações de indisciplina.

Certo é que há uma percepção generalizada na opinião pública sobre o aumento da indisciplina e da violência na escola, fenómenos que, muitas vezes, andam de braços dados. O próprio Procurador-Geral da República considerou recentemente que «a situação de impunidade tem de acabar». Pinto Monteiro vai mesmo emitir uma directiva ao Ministério Público para fazer uma recolha de dados sobre a situação, «começando pela participação de todos os ilícitos que ocorram nas escolas».