Jovem deliquente teve construir um abrigo e cortar árvores para se aquecer de um Inverno que chega aos 55 graus negativos
O adolescente, culpado por vários actos de violência, foi internado anteriormente, e sem sucesso, num reformatório e num hospital psiquiátrico.
Os serviços sociais do estado federal de Hesse enviaram-no então, por nove meses, para Sedelnikovo, uma remota localidade da Sibéria, numa zona «muito pobre e desprovida de produtos de consumo», onde o jovem tem que construir com seus próprios meios um abrigo e cortar árvores para fazer fogo e proteger-se do Inverno que chega aos 55 graus abaixo de zero.
«Não se trata de uma punição, e sim de uma experiência educacional», explicou Stefan Becker, dos serviços sociais de Giessen, em Hesse.
Segundo a imprensa, o custo da «reeducação» do adolescente, que foi supervisionada pelas autoridades alemãs, foi de 150 euros por dia, ou seja, um terço do que custaria mantê-lo num estabelecimento especializado na Alemanha.
Em 2006, quase 600 deliquentes juvenis alemães foram enviados para o estrangeiro - dentro e fora da União Europeia - para serem submetidos à experiência de reeducação. Os métodos são, contudo, alvo de polémica na Alemanha.
2008/01/17 | 22:15 Portugal Diário
2 comentários:
Pessoalmente acho que este método de "reeducação" tem o seu aproveito, pois adolescentes de 16 anos não alteram os seu comportamento com dois berros ou dois pares de estalos..
No caso que a noticia refere, o adolescente já tinha passado por uma casa de correcção e não resultou; de facto a melhor opção foi ter mandado para a Sibéria, assim o adolescente poderá alterar os seus comportamentos, caindo em si.
Nº6 T.:11.10
Na minha opinião, acho que esta experiência de reeducação é o método mais eficaz para o jovem, tendo em conta que os reformatórios e os hospitais psiquiatras não revelaram resultados positivos.
Desta forma, o jovem pelo facto de ter de se tornar "independente", ou seja, não ter ajuda dos pais e ter de arranjar os seus próprios meios de sobrevivência, talvez o faça crescer e modificar estes comportamentos delinquentes.
Nº14
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